Este conteúdo refere-se à entrevista com Lenilson Sá Holanda sobre sua s experiências como estudante de economia da UFPA e militante no período militar. Ainda no ensino médio Lenilson fez parte do grêmio estudantil do colégio Paes de Carvalho, onde atuou como diretor cultural, e também fazia, junto com um colega, um programa de cunho cultural e político na rádio Guajará. Ele acredita que essas atividades contribuíram para que militantes universitários o contatassem, em 1968, assim que ele passou no vestibular para a UFPA. Já como estudante universitário, Lenilson escrevia no jornal papagaio e também fez parte do PCB, do qual se desmembrou mais tarde. Após sair do PCB, fundou, junto com amigos, a ALN. Suas atuações nesses dois partidos lhe renderam dois inquéritos policiais, um na aeronáutica por sua ligação com PCB e outro no exercito por conta de sua atividade na ALN. Por conta do inquérito na aeronáutica, ficou três meses em prisão domiciliar e foi obrigado a trancar a matrícula na Faculdade e participar do projeto Rondon. Após esse período, Lenilson voltou para a Universidade e se formou em economia. Nesta entrevista, Lenilson fala sobre a movimentação nos colégios secundaristas nos anos que antecedem o golpe, relembra como ocorreram as manifestações de 1968 e conta a experiência de ter sido perseguido e preso pelos militares.
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