Este conteúdo refere-se à entrevista com Pedro Cruz Galvão de Lima, sobre sua participação em movimentos estudantis antes e depois do Golpe Militar. Pedro é publicitário e fundador da agência de propaganda “Galvão Propaganda”. Em 1964, era o presidente da União Acadêmica Paraense (UAP) sendo destituído de seu cargo e preso pela Ditadura Militar. Ele, apesar de ter grande experiência na área como advogado, mas, devido ser censurado, resolveu sair de Belém e virar publicitário. Em seu depoimento, ele relata que estava na sede da UAP quando houve a invasão pelas forças armadas no dia 1º de abril de 1964, na qual foi preso e levado para 5ª Companhia de Guarda, onde hoje é denominada Casa das Onze Janelas, ao lado do Forte do Presépio, em Belém do Pará. Pedro Galvão ficou preso por mais de 50 dias e respondeu Inquérito Policial Militar (IPM), e conta que foi absolvido, mas teve seu discurso de orador da turma do curso de Direito impedido de ser lido na colação de grau. Ainda, ele frisa que, em 1968, foi aconselhado a não fazer o concurso público para juiz do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) porque não seria chamado, caso fosse aprovado. Também, Pedro fala da importância da Revolução Cubana na ideologia dos jovens da época, da formação da Ação Popular (AP), do movimento pré-Golpe e de ações como o Primeiro Seminário Latino-Americano de Reforma do Ensino Superior, até quando chegou a ser preso.
FACEBOOK COMMENTS WILL BE SHOWN ONLY WHEN YOUR SITE IS ONLINE