DEPOIMENTOS NO REPOSITÓRIO DA UFPA

Entrevista com Hecilda Mary Veiga

Este conteúdo refere-se à entrevista com a professora Hecilda Mary Veiga, que relata sobre suas ações políticas enquanto estudante universitária, tanto na UFPA, quanto na Universidade de Brasília (UnB), para onde transferiu o curso, até quando foi presa e torturada. Hecilda, no período de redemocratização, participou da campanha da Anistia, das eleições de “Diretas Já” para presidente e denunciou a tortura no Brasil. E, atualmente, ela é professora da UFPA. Na entrevista, Hecilda frisa o momento em que era estudante de Ciências Sociais da UFPA e quando foi para a UnB, onde desenvolveu ações contrárias à Ditadura Militar. Em 1968, a entrevistada comenta que participou do movimento estudantil em Brasília, destaca que foi presa com o marido e torturada em vários lugares, pois ficou alguns anos reclusa e, ainda, frisa que foi processada por subversão. Ainda, em seu depoimento, ela fala da importância da década de 1960, em especial do ano de 1968, definido por ela como “o ano que não acabou”. Ela comenta sobre sua aproximação com as atividades da Ação Popular (AP), suas atividades na Faculdade de Filosofia da UFPA e da UnB, e relata detalhes sobre sua prisão e torturas mesmo estando grávida.